Cruz et al. (2025) discuss the perioperative care of patients using wearable diabetes devices, highlighting key considerations for anesthesia management (DOI: 10.1213/ANE.0000000000007115).
Dispositivos vestíveis como Monitores Contínuos de Glicose (CGMs) e bombas de insulina estão revolucionando o controle do diabetes, mas apresentam desafios únicos em ambientes cirúrgicos. Este artigo explora os conceitos principais, comparações entre fontes confiáveis e análises de fatos, oferecendo recomendações práticas para uma gestão eficaz desses dispositivos no contexto perioperatório.
Este artigo resume um estudo sobre cuidados perioperatórios para pacientes com dispositivos vestíveis para diabetes, destacando os pontos principais. O artigo completo pode ser acessado em: Cuidados Perioperatórios para Pacientes Usando Dispositivos Vestíveis para Diabetes. Além disso, oferece insights comparativos, análises e recomendações para uma gestão eficaz desses dispositivos.
🗝️ Descomplicando os Conceitos Principais:
Introdução
Dispositivos vestíveis para diabetes, como CGMs e bombas de insulina, transformam o manejo do diabetes ao automatizar a entrega de insulina. No entanto, seu uso em cuidados cirúrgicos levanta preocupações sobre precisão, compatibilidade e estratégias de manejo.
Desafios
Os principais desafios incluem:
- Interferência eletromagnética: CGMs podem falhar ao serem expostos a ressonância magnética ou eletrocautério.
- Deslocamento do dispositivo: O reposicionamento físico durante procedimentos pode comprometer sua confiabilidade.
- Dependência de testes no ponto de atendimento (POC): CGMs, sozinhos, podem não ser confiáveis em ambientes perioperatórios.
Considerações Práticas
- Pré-operatório: Ajuste os níveis de glicose com dados do CGM e planeje o posicionamento do dispositivo.
- Intraoperatório: Mantenha os dispositivos quando possível, suplementando os dados do CGM com testes POC.
- Pós-operatório: Reative os dispositivos rapidamente para evitar descontrole glicêmico.
Tabela 1. Sistemas de Entrega de Insulina AID e Bombas de Insulina Independentes
Sistema de Entrega de Insulina (Requer CGM para AID) | Alvo de Glicose do Sistema AID | Método de Descontinuação |
---|---|---|
Sistemas de Entrega Automatizada de Insulina (AID) | ||
Tandem t:slim x2 / Tandem Mobi | 112,5–160 mg/dL (atividade/exercício: 140–160 mg/dL) | Desconectar o tubo do conjunto de infusão; remover o conjunto do corpo |
Medtronic MiniMed 670G/770G | 120 mg/dL (temporário: 150 mg/dL) | Desconectar o tubo do conjunto de infusão; remover o conjunto do corpo |
Medtronic MiniMed 780G | 100, 110 e 120 mg/dL (temporário: 150 mg/dL) | Desconectar o tubo do conjunto de infusão; remover o conjunto do corpo |
Omnipod 5 | 110, 120, 130, 140 e 150 mg/dL (atividade/exercício: 150 mg/dL) | Desprender o pod |
iLet Bionic Pancreas | 110, 120 e 130 mg/dL (sem alvo temporário ou de exercício) | Desconectar o tubo do conjunto de infusão; remover o conjunto do corpo |
Bombas de Insulina Independentes (Não Automatizadas) | ||
Omnipod DASH | – | Remover o pod de insulina do paciente |
V-Go | – | Remover o pod de insulina do paciente |
CeQur Simplicity¹ | – | Remover o pod de insulina do paciente |
Accu-Chek Insight¹ | 100–130 mg/dL | Desconectar o tubo da bomba do conjunto de infusão |
Mylife YpsoPump¹ | 80–198 mg/dL | Desconectar o tubo da bomba do conjunto de infusão |
EOFLow Patch¹ | – | Remover o pod de insulina do paciente |
Direções Futuras
Pesquisas adicionais e diretrizes padronizadas são essenciais para garantir a segurança e a eficácia desses dispositivos no ambiente cirúrgico.
🆚 Análise Comparativa: Comparação do Artigo com Fontes Externas
Aspecto | Insights do Artigo | Perspectivas de Fontes Externas |
---|---|---|
Papel dos Dispositivos Vestíveis | Enfatiza melhorias no controle glicêmico perioperatório. | Nathan (2025): Confirma os benefícios, mas destaca variabilidade na eficácia. Leia Mais |
Abordagem Multidisciplinar | Implementação baseada em colaboração entre diferentes profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros. | Duggan et al. (2023): Destaca a necessidade de um esforço colaborativo para a implementação bem-sucedida de tecnologias em ambientes de terapia intensiva. Explore o Estudo |
Metas Glicêmicas Perioperatórias | Recomenda níveis de glicose entre 100–180 mg/dL. | Duggan et al. (2017): Suporta intervalos semelhantes, com flexibilidade para procedimentos menores. Saiba Mais |
Monitoramento Intraoperatório | Recomenda suplementar CGMs com testes POC. | Perez-Guzman et al. (2021): Reforça essa necessidade devido a falhas frequentes em CGMs. Ver Pesquisa |
Considerações Pós-operatórias | Enfatiza a reativação rápida dos dispositivos. | Nathan (2025): Aponta variações nas políticas sobre o uso de dispositivos vestíveis. Visualizar Fonte |
❌ Verificação de Fatos: Identificar e Listar Inexatidões Fatuais
Afirmação | Veredito | Explicação |
---|---|---|
“Monitores Contínuos de Glicose (CGMs) são totalmente confiáveis durante o cuidado perioperatório.” | Parcialmente Imprecisa | CGMs podem ser influenciados por interferências ou posicionamento inadequado, exigindo testes complementares (Perez-Guzman et al., 2021). |
“A remoção de dispositivos CGM durante a cirurgia leva a perturbações glicêmicas significativas.” | Precisa, mas Incompleta | As perturbações ocorrem, mas dados mais concretos são necessários. |
“Interferências eletromagnéticas causam falhas frequentes em CGMs.” | Precisa | Yeh et al. (2021) confirma mau funcionamento em situações específicas como uso de ressonância magnética. |
“Testes POC são sempre necessários durante cirurgias.” | Precisa | O teste no ponto de atendimento continua sendo o padrão-ouro em ambientes perioperatórios, conforme Duggan et al. (2017). |
Recomendações para a Prática Clínica
- Pré-operatório:
- Ajustar níveis glicêmicos usando CGMs.
- Planejar o posicionamento do dispositivo para evitar interferência ou mau funcionamento.
- Comunicação entre pacientes e equipe médica é crucial.
- Intraoperatório:
- Suplementar leituras do CGM com testes POC regulares.
- Garantir planos de contingência para a administração de insulina caso o dispositivo seja removido.
- Pós-operatório:
- Reativar os dispositivos o mais rápido possível.
- Estabelecer alinhamento com políticas institucionais sobre dispositivos vestíveis.
Conclusão
Dispositivos vestíveis para diabetes estão revolucionando o controle glicêmico, mas apresentam desafios específicos em ambientes cirúrgicos. Protocolos claros e pesquisas adicionais são necessários para integrar de forma segura e eficaz essas tecnologias nos cuidados perioperatórios.
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. O que são dispositivos vestíveis para diabetes?
São tecnologias, como Monitores Contínuos de Glicose (CGMs) e bombas de insulina, que ajudam no controle glicêmico automatizado, melhorando a qualidade de vida de pacientes diabéticos.
2. CGMs podem ser usados durante cirurgias?
Sim, mas com precauções. Eles podem ser mantidos em posição dependendo do tipo de cirurgia e da interferência esperada. Testes de glicose no ponto de atendimento (POC) são recomendados para complementar suas leituras.
3. Quais são os principais desafios no uso perioperatório desses dispositivos?
Os desafios incluem interferência eletromagnética, falhas por compressão ou deslocamento do dispositivo e inconsistências nas leituras durante procedimentos.
4. Como os dispositivos devem ser manejados no pós-operatório?
Dispositivos devem ser reativados rapidamente para evitar descontrole glicêmico. É importante que os hospitais tenham políticas claras para integrar dispositivos vestíveis no cuidado ao paciente.
5. Dispositivos vestíveis para diabetes são seguros?
Sim, mas sua segurança depende de manejo adequado e compatibilidade com o ambiente clínico. Consultar profissionais capacitados é essencial para minimizar riscos.
Artigo completo:
Cuidados Perioperatórios para Pacientes Usando Dispositivos Vestíveis para Diabetes.